Uma forma atualizada de calcular a probabilidade da existência de civilizações extraterrestres

Crédito: Pixabay / CC0 Public Domain

Uma pequena equipe de pesquisadores do California Institute of Technology, do Jet Propulsion Laboratory da NASA e da Santiago High School desenvolveu uma versão atualizada de uma velha equação para calcular a provável existência de civilizações extraterrestres. A equipe carregou seu papel no servidor de pré-impressão arXiv.

Ao longo da história humana, muitos se perguntaram se existe vida em outros planetas – inteligentes ou não. À medida que novas ferramentas foram aplicadas à questão, muitos cientistas espaciais se convenceram de que a probabilidade de civilizações extraterrestres se desenvolverem parece mais provável do que não, dado tudo o que foi aprendido.

Como outros sistemas de exoplanetas foram encontrados, muitas estrelas circulando muito semelhantes ao nosso Sol, tornou-se difícil encontrar algo único em nosso próprio planeta que justifique a crença de que somente a Terra já produziu vida.

Neste novo esforço, os pesquisadores expandiram a pesquisa feita por Frank Drake em 1961. Ele e seus colegas desenvolveram uma equação (agora conhecida como a equação de Drake) para calcular as chances de existência de civilizações extraterrestres – dado tudo o que era conhecido sobre o espaço e objetos astronômicos naquela época. Os pesquisadores consideraram variáveis como o número de exoplanetas e sistemas estelares acreditados e quantos deles provavelmente seriam capazes de sustentar vida.

Cientistas espaciais aprenderam muito mais sobre o espaço e objetos celestes desde a época de Drake – exoplanetas foram observados, por exemplo, alguns em suas próprias zonas Cachinhos Dourados, e os cientistas aprenderam mais sobre a idade do universo e as circunstâncias após o Big Bang.

Os pesquisadores com este novo esforço levaram todos os novos fatores em consideração e adicionaram algo mais não considerado em 1961 – a probabilidade de outras civilizações extraterrestres surgirem e então se matarem sem querer. Humanos e outros animais têm uma maneira de destruir seu meio ambiente.

Os ratos introduzidos em uma ilha comerão até o último pedaço de comida, por exemplo, e então todos morrerão de fome. Os humanos lançam gases de efeito estufa na atmosfera e enfrentam um futuro no qual o planeta não pode mais sustentar a vida. Os pesquisadores sugerem que tais evidências provavelmente significam que, se civilizações extraterrestres surgiram, a maioria delas provavelmente já se foi devido à sua incapacidade de evitar sua própria morte.

O resultado do trabalho da equipe não é uma estimativa da probabilidade da existência de civilizações extraterrestres, mas uma nova fórmula que outros podem usar para fazer seus próprios cálculos com base no que acreditam ser verdade.


Publicado em 24/12/2020 10h16

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