A vida na Terra surgiu na interface da geosfera, hidrosfera e atmosfera. Esta configuração serve como nossa base para como os sistemas biológicos se originam em planetas rochosos.
Freqüentemente esquecido, entretanto, é o fato de que a natureza química de um planeta rochoso é, em última análise, um produto da evolução química galáctica. Abundâncias elementares dos principais elementos formadores de rocha podem ser diferentes para diferentes estrelas e planetas formados em diferentes momentos da história galáctica. Essas diferenças significam que não podemos esperar que pequenos exoplanetas rochosos sejam como a Terra.
Além disso, a idade do sistema dita o inventário inicial de nuclídeos a partir da evolução química galáctica e dos regimes térmicos do manto e da crosta passados, presentes e futuros. A composição do manto de silicato em massa de um planeta rochoso modula o tipo de atmosfera e hidrosfera que possui.
Conseqüentemente, os ingredientes de um planeta rochoso são tão importantes por seu potencial de hospedar vida quanto a proximidade da chamada zona habitável em torno de uma estrela, onde a água líquida é estável na superfície. Para dar sentido a essas variáveis, uma nova abordagem transdisciplinar é garantida que funde as disciplinas de Geologia e Astronomia no que é aqui denominado Geoastronomia.
Publicado em 11/12/2021 14h06
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