
doi.org/10.1038/s41586-025-09174-w
Credibilidade: 989
#Exoplaneta
Usando o Telescópio Espacial James Webb, cientistas conseguiram capturar imagens detalhadas de dois exoplanetas gigantes e jovens no sistema YSES-1
Essas imagens revelam nuvens de silicato (como areia), um disco que pode estar formando luas e algumas das atmosferas de exoplanetas mais detalhadas já estudadas.
Essas descobertas desafiam o que sabemos sobre como planetas se formam e nos dão uma rara chance de entender como gigantes gasosos, como Júpiter, surgem. Com características como um disco que dura mais tempo que o esperado e nuvens com composições exóticas, o sistema YSES-1 agora é essencial para aprender sobre a evolução dos planetas e os primeiros dias do nosso próprio sistema solar.
Telescópio James Webb Revela Detalhes Incríveis de Exoplanetas
Astrônomos usaram o Telescópio James Webb para capturar uma das visões mais detalhadas de dois planetas gigantes jovens orbitando uma estrela distante, no sistema chamado YSES-1. Esses planetas estão ajudando a entender como os planetas nascem e evoluem.
Um dos planetas tem nuvens feitas de partículas de silicato, como areia, em sua atmosfera. O outro está cercado por um disco de poeira que pode estar formando luas, parecido com os anéis de Júpiter que criam suas luas. Essas descobertas mostram sistemas planetários ainda em seus primeiros estágios.
Uma Janela para o Nascimento dos Planetas
O sistema YSES-1 é fascinante porque nos permite ver como os planetas se formam. Um dos gigantes gasosos é parecido com Júpiter, o que ajuda a comparar com a formação do nosso próprio sistema solar.
“Exoplanetas que podemos fotografar diretamente são os únicos que realmente conseguimos “ver””, explica o Dr. Evert Nasedkin, pesquisador da Trinity College Dublin e coautor do estudo publicado na revista científica Nature. “Esses planetas são tão jovens que ainda estão quentes do processo de formação, e é esse calor, visto no infravermelho, que observamos.”
Como o Telescópio James Webb Estudou Esses Planetas
Para estudar esses mundos distantes, os cientistas usaram instrumentos do Telescópio James Webb que analisam a luz dos planetas. O Dr. Kielan Hoch e uma equipe global, incluindo pesquisadores da Trinity College Dublin, estudaram essa luz para descobrir do que as atmosferas dos planetas são feitas.
Os dois exoplanetas são muito maiores que Júpiter e orbitam uma estrela parecida com o Sol, mas muito distante da Terra. Ao separar a luz em um espectro, como um arco-íris, os cientistas identificaram “marcas? de moléculas e partículas de nuvens, que mostram a composição dos planetas e como eles podem estar mudando.
Nuvens Exóticas e Sinais Químicos
O Dr. Nasedkin explica: “No planeta mais distante, chamado YSES-1c, encontramos sinais claros de nuvens de silicato no infravermelho. Essas partículas, como areia, formam a maior absorção de silicato já vista em um exoplaneta.?
“Acreditamos que isso acontece porque esses planetas são jovens e um pouco maiores, o que permite que as nuvens absorvam mais luz. Com modelos detalhados, conseguimos identificar a composição química dessas nuvens e até o formato e tamanho das partículas.”
Um Disco Planetário Misterioso e Duradouro
O planeta mais próximo da estrela, YSES-1b, trouxe surpresas: embora o sistema tenha 16,7 milhões de anos, o que é jovem para padrões cósmicos, ele é velho demais para ter um disco de formação de planetas ao redor da estrela. Mas, ao redor do YSES-1b, os cientistas encontraram um disco que pode estar alimentando o planeta e formando luas, como as de Júpiter. Apenas outros três discos assim foram encontrados, todos em objetos muito mais jovens, o que levanta perguntas sobre como esse disco pode durar tanto.
O Dr. Nasedkin diz: “Esse trabalho mostra o quanto o Telescópio James Webb é poderoso para estudar atmosferas de exoplanetas. Como poucos exoplanetas podem ser fotografados diretamente, o sistema YSES-1 nos dá pistas únicas sobre a física das atmosferas e como esses gigantes distantes se formam.”
Pistas sobre as Origens do Nosso Sistema Solar
Entender como esse sistema se formou ajuda a descobrir como nosso próprio sistema solar nasceu. Observar um planeta parecido com Júpiter em formação é uma oportunidade única. Saber quanto tempo leva para planetas se formarem e qual é sua composição química no final desse processo ajuda a entender os “ingredientes? do nosso sistema solar. Comparar esses sistemas jovens com o nosso dá pistas sobre como nossos planetas mudaram ao longo do tempo.
O Dr. Kielan Hoch, do Space Telescope Science Institute, explica: “Propusemos esse estudo antes do lançamento do James Webb, apostando que o instrumento NIRSpec poderia observar os dois planetas ao mesmo tempo. E deu certo! Isso nos deu o conjunto de dados mais detalhado de um sistema com vários planetas até hoje.”
“Os planetas do YSES-1 estão muito distantes entre si para serem explicados pelas teorias atuais de formação, e as descobertas de nuvens de silicato no YSES-1c e material quente e empoeirado ao redor do YSES-1b trazem ainda mais mistérios.”
Jovens Cientistas Lideram Descobertas Incríveis
“Essa pesquisa foi liderada por jovens cientistas, como pós-doutorandos e estudantes de graduação, que são os primeiros cinco autores do artigo. A criatividade e o trabalho duro deles tornaram essas descobertas possíveis”, destaca o Dr. Hoch.
Com essas novas informações, o sistema YSES-1 está ajudando a reescrever o que sabemos sobre a formação de planetas e nos aproximando de entender como nosso próprio sistema solar veio a existir.
Publicado em 11/06/2025 21h45
Texto adaptado por IA (Grok) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou créditos na legenda. Informações sobre DOI, autor e instituição encontram-se no corpo do artigo.
Estudo original:
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