
A UMa3/U1 é um objeto fascinante que pode ser a menor galáxia já vista ou um aglomerado de estrelas muito antigo
Só mais estudos vão revelar a verdade!
Um grupo misterioso com apenas 60 estrelas pode ser apenas mais um aglomerado de estrelas da Via Láctea ou, quem sabe, uma das menores galáxias já observadas.
Como diferenciar uma galáxia de um aglomerado de estrelas?
Parece simples, né? Galáxias são enormes, com milhões ou bilhões de estrelas, enquanto aglomerados de estrelas têm apenas alguns milhares. Mas, na astronomia, as coisas não são tão preto no branco assim! Existe um objeto chamada UMa3/U1 que deixa essa distinção bem confusa.
Galáxias grandes, como a Via Láctea ou Andrômeda, são fáceis de identificar: elas são gigantes, mantidas juntas pela gravidade e cheias de matéria escura (um tipo de matéria invisível que ajuda a segurar tudo no lugar). Aglomerados de estrelas, como as Plêiades, são grupos mais soltos, com menos estrelas e sem matéria escura. Mas há um tipo de galáxia pequena, chamada de Galáxia Anã Ultradifusa (UFD), que complica tudo.
As UFDs têm muito mais matéria escura do que estrelas visíveis. Por exemplo, a Via Láctea tem cerca de 85% de matéria escura, mas uma UFD pode ter mil vezes mais matéria escura do que matéria brilhante (as estrelas que vemos). Por isso, elas são tão difíceis de enxergar! Como essas galáxias costumam ter algumas das estrelas mais antigas do universo, os astrônomos adoram estudá-las para entender como as galáxias surgiram.
O que é a UMa3/U1?
O nome já mostra a confusão. Se for uma galáxia, deveria se chamar Ursa Major III, porque estaria na constelação da Ursa Maior e seria uma galáxia satélite. Mas, se for um aglomerado de estrelas, o nome seria UNIONS 1, porque foi descoberto por um projeto chamado UNIONS. Se for uma galáxia, seria a menor e com mais matéria escura já encontrada. Se for um aglomerado, com cerca de 11 bilhões de anos, seria o aglomerado mais antigo já descoberto.
A UMa3/U1 é minúsculo: tem só 20 anos-luz de diâmetro (muito pequeno para uma galáxia), apenas 60 estrelas e uma massa visível equivalente a 16 vezes a do Sol. Para comparar, as Plêiades têm o mesmo tamanho, mas com mais_than 1.000 estrelas e 800 vezes a massa do Sol. A grande questão é: será que a UMa3/U1 tem matéria escura o suficiente para ser considerada uma galáxia?
O que os cientistas descobriram?
Os astrônomos fizeram alguns testes para tentar resolver o mistério:
Movimento das estrelas: Eles observaram como as estrelas visíveis se movem, pensando que a UMa3/U1 é um aglomerado. Com base nisso, simularam quanto tempo levaria para as estrelas se dispersarem (um processo chamado “evaporação”). As simulações mostraram que o aglomerado poderia durar mais 2 ou 3 bilhões de anos, o que sugere que pode ser apenas um aglomerado estável.
Distribuição da massa: Eles analisaram como a massa está espalhada no objeto. Em um aglomerado, a massa é mais uniforme. Em uma galáxia, as estrelas (e a massa) ficam mais concentradas no centro. Os dados não são claros: as estrelas visíveis parecem seguir o modelo de um aglomerado, mas, se fosse uma galáxia, o centro poderia ter estrelas difíceis de ver, como anãs brancas e estrelas de nêutrons, que são muito escuras.
E agora?
Por enquanto, as evidências apontam que a UMa3/U1 é mais provavelmente um aglomerado de estrelas, mas os cientistas ainda não têm certeza. Eles dizem que precisam estudar mais galáxias anãs ultradifusas para confirmar. A boa notícia é que novos telescópios, como o Observatório Vera Rubin, vão ajudar encontrando mais objetos assim no futuro, trazendo respostas mais claras.
Publicado em 11/05/2025 04h47
Texto adaptado por IA (Grok) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou créditos na legenda. Informações sobre DOI, autor e instituição encontram-se no corpo do artigo.
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