Será que o vulcão de Yellowstone vai entrar em erupção? Nova pesquisa mostra que ele está ”respirando”

Cientistas descobriram uma camada de magma rica em voláteis a apenas 3,8 km abaixo de Yellowstone, que atua como uma tampa, liberando gás e reduzindo o risco de erupção. Usando imagens sísmicas avançadas, os pesquisadores revelaram esse sistema estável, porém dinâmico, oferecendo novos insights sobre como o magma e os gases se movem no subsolo. Imagem via Unsplash

doi.org/10.1038/s41586-025-08775-9
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#Yellowstone 

Cientistas descobriram uma camada de magma cheia de gases a poucos quilômetros abaixo do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos

Essa camada funciona como uma tampa que libera gases de forma controlada, reduzindo o risco de uma erupção. Além disso, o estudo trouxe novas formas de estudar o que acontece debaixo da terra, o que pode ajudar em outras áreas, como energia e segurança.

O que Está Acontecendo em Yellowstone”:

Yellowstone é famoso por seus gêiseres e piscinas de lama borbulhante, mas por baixo disso tudo existe um dos vulcões mais observados do mundo. Um estudo recente, publicado na revista Nature, revelou como esse vulcão funciona e por que ele pode não estar perto de explodir.

Pesquisadores de várias universidades americanas, como a Rice University e a University of New Mexico, encontraram uma camada de magma a apenas 3,8 quilômetros abaixo da superfície. Essa camada tem rocha derretida misturada com bolhas de gases, como água e dióxido de carbono, e age como uma tampa. Eles usaram uma técnica moderna chamada imagem sísmica, que é como um “ultrassom” da terra, para ver essa camada com detalhes.

Como Eles Descobriram Isso”

Os cientistas usaram um caminhão especial que vibra o chão para criar pequenas ondas, como se fossem mini-terremotos. Essas ondas batem nas camadas de rocha e magma debaixo da terra e voltam para a superfície, onde são captadas por mais de 600 sensores. Assim, eles conseguiram “ver” uma camada clara a 3,8 km de profundidade, cheia de bolhas de gás e rocha derretida.

O professor Brandon Schmandt, um dos líderes do estudo, explicou: “Sabíamos que tinha magma em Yellowstone, mas não sabíamos exatamente onde ficava a parte de cima dessa camada. Agora, vimos que ela está lá há milhões de anos e continua ativa, mas de um jeito estável.”

Imagem via Unsplash

O Vulcão Vai Explodir”

Quando o magma sobe, os gases dentro dele formam bolhas, e isso pode causar erupções explosivas. Mas, em Yellowstone, os cientistas descobriram que as bolhas de gás estão sendo liberadas aos poucos, como se o vulcão estivesse “respirando”. Essa liberação acontece por pequenos canais nas rochas, o que evita que a pressão aumente muito e cause uma erupção.

Schmandt disse: “Essa camada tem gases, mas não o suficiente para causar uma erupção agora. O sistema está liberando os gases de forma natural, o que reduz o risco.” É como se o vulcão tivesse uma válvula de segurança que deixa o vapor sair devagar.

Desafios do Estudo

Fazer essa pesquisa não foi fácil. O trabalho de campo aconteceu durante a pandemia de COVID-19, e os cientistas só podiam usar o caminhão à noite, em locais específicos do parque, para não atrapalhar os visitantes e proteger a natureza. Eles também precisaram da ajuda de especialistas em geofísica de Yellowstone para organizar tudo.

Analisar os dados foi outro desafio. A geologia de Yellowstone é muito complicada e as ondas sísmicas voltavam cheias de “ruído”, dificultando a interpretação. Mas, com muita paciência, o pesquisador Chenglong Duan conseguiu ajustar as técnicas e revelar o que estava acontecendo.

Duan explicou: “Os dados eram difíceis de entender no começo, mas não desistimos. Usamos novas formas de processar as informações e, no final, conseguimos ver tudo claramente.”

Por que Isso É Importante”

Essa descoberta ajuda a monitorar o vulcão de Yellowstone com mais precisão. Agora, os cientistas sabem onde fica essa camada de magma e podem acompanhar mudanças que indiquem algum perigo no futuro, como o aumento de gases ou magma.

Além disso, as técnicas usadas nesse estudo podem ajudar em outras áreas. Por exemplo, elas podem ser usadas para encontrar fontes de energia geotérmica (calor da terra), armazenar dióxido de carbono para combater mudanças climáticas ou até prever outros riscos geológicos.

Schmandt finalizou: “Saber o que acontece debaixo da terra é importante para muitas coisas, desde energia até segurança. Esse estudo mostra que, com criatividade e persistência, podemos entender melhor o que está sob nossos pés.?


Publicado em 20/04/2025 11h50


English version


Texto adaptado por IA (Grok) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou créditos na legenda. Informações sobre DOI, autor e instituição encontram-se no corpo do artigo.


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