As regiões formadoras de estrelas mostram uma química rica e variada, incluindo a presença de moléculas orgânicas complexas – tanto no gás frio distribuído em grandes escalas, quanto nas regiões quentes próximas a estrelas jovens, onde surgem discos protoplanetários. Avanços recentes nas técnicas observacionais abriram novas possibilidades para o estudo dessa química.
Em particular, o Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA) tornou possível estudar astroquímica até as escalas de tamanho do Sistema Solar, além de revelar moléculas de variedade e complexidade crescentes. Nesta revisão, discutimos observações recentes da química de ambientes formadores de estrelas, com um foco particular em moléculas orgânicas complexas, tendo como contexto as experiências de laboratório e os modelos químicos que eles estimularam. Os pontos principais a serem levados em consideração são: A evolução física de fontes individuais desempenha um papel crucial em suas assinaturas químicas inferidas e continua sendo uma área importante para elucidar observações e modelos.
Comparações das abundâncias medidas em diferentes ambientes formadores de estrelas (massa alta versus massa baixa, centro galáctico versus disco galáctico) revelam uma notável semelhança, uma indicação de que a química subjacente é relativamente independente das variações em suas condições físicas. Estudos de isotopólogos moleculares em regiões de formação de estrelas fornecem um elo com medições em nosso próprio Sistema Solar e, portanto, podem lançar luz sobre as semelhanças e diferenças químicas esperadas em outros sistemas planetários.
Publicado em 16/06/2020 12h38
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