As primeiras estrelas podem ter tido até 100.000 vezes a massa do sol

Uma visualização de como era o universo quando passava por sua última grande era de transformação: a época da reionização. Crédito: Paul Geil & Simon Mutch/Universidade de Melbourne

O universo era simplesmente diferente quando era mais jovem. Recentemente, astrônomos descobriram que a física complexa no jovem cosmos pode ter levado ao desenvolvimento de estrelas supermassivas, cada uma contendo até 100.000 vezes a massa do sol.

Atualmente não temos observações da formação das primeiras estrelas no universo, que se acredita ter ocorrido quando nosso cosmos tinha apenas algumas centenas de milhões de anos. Para entender essa época importante, os astrônomos recorrem a sofisticadas simulações de computador para testar modelos de como as primeiras estrelas se formaram.

Ao longo dos anos, os astrônomos lutaram com a questão-chave de qual é o tamanho típico das primeiras estrelas. Algumas estimativas iniciais previram que as primeiras estrelas poderiam ser centenas de vezes mais massivas que o Sol, enquanto simulações posteriores sugeriram que elas teriam um tamanho mais normal.

Recentemente, uma equipe de pesquisadores montou uma nova rodada de simulações e chegou a uma conclusão surpreendente. Suas simulações analisaram especificamente um fenômeno conhecido como acreção fria. Para construir grandes estrelas, você precisa puxar muito material para um volume muito pequeno muito rapidamente. E você tem que fazer isso sem aumentar a temperatura do material, porque o material mais quente evita que ele desmorone. Portanto, você precisa de algum método para remover o calor do material, pois ele colapsa muito rapidamente.

Crédito: Universidade de Melbourne

Simulações anteriores encontraram o aparecimento de bolsões densos dentro de galáxias iniciais que esfriam rapidamente ao emitir radiação, mas não tinham a resolução necessária para acompanhar sua evolução posterior. A nova pesquisa vai um passo além, examinando como se comportam os bolsões frios e densos que inicialmente se formam no início do universo.

Essas simulações posteriores revelaram que grandes fluxos de matéria fria e densa podem atingir um disco de acreção no centro de aglomerados gigantes de matéria. Quando isso acontece, forma-se uma onda de choque. Essa onda de choque desestabiliza rapidamente o gás e desencadeia o colapso instantâneo de grandes bolsões de matéria.

Esses grandes bolsões podem ser dezenas de milhares de vezes mais massivos que o sol e, em alguns casos, até 100.000 vezes mais massivos que o sol. Sem nada para impedir seu colapso, eles imediatamente formam estrelas gigantescas, conhecidas como estrelas supermassivas.

Os astrônomos ainda não sabem se estrelas supermassivas se formaram no início do universo. Eles esperam que observações futuras com o Telescópio Espacial James Webb revelem pistas sobre a formação das primeiras estrelas e galáxias e determinem se esses monstros apareceram no universo infantil.

Simulações anteriores encontraram o aparecimento de bolsões densos dentro de galáxias iniciais que esfriam rapidamente ao emitir radiação, mas não tinham a resolução necessária para acompanhar sua evolução posterior. A nova pesquisa vai um passo além, examinando como se comportam os bolsões frios e densos que inicialmente se formam no início do universo.

Essas simulações posteriores revelaram que grandes fluxos de matéria fria e densa podem atingir um disco de acreção no centro de aglomerados gigantes de matéria. Quando isso acontece, forma-se uma onda de choque. Essa onda de choque desestabiliza rapidamente o gás e desencadeia o colapso instantâneo de grandes bolsões de matéria.

Esses grandes bolsões podem ser dezenas de milhares de vezes mais massivos que o sol e, em alguns casos, até 100.000 vezes mais massivos que o sol. Sem nada para impedir seu colapso, eles imediatamente formam estrelas gigantescas, conhecidas como estrelas supermassivas.

Os astrônomos ainda não sabem se estrelas supermassivas se formaram no início do universo. Eles esperam que observações futuras com o Telescópio Espacial James Webb revelem pistas sobre a formação das primeiras estrelas e galáxias e determinem se esses monstros apareceram no universo infantil.


Publicado em 11/02/2023 12h43

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