‘A vacina COVID salvou a vida de 6.000 israelenses’

Um trabalhador médico segura um frasco da vacina contra o coronavírus da Pfizer-BIONtech | Foto do arquivo: Gideon Markowicz

Em reunião da divisão de epidemiologia do Ministério da Saúde, o professor Eli Somech apresenta um modelo que mostra que cerca de 12.000 israelenses teriam perdido suas vidas com a pandemia do coronavírus se não fosse pela campanha de vacinação do país.

Se Israel não tivesse embarcado em sua campanha de vacinação sem precedentes, 12.000 israelenses teriam perdido suas vidas para o coronavírus, de acordo com um modelo apresentado pelo pediatra e epidemiologista Professor Eli Somech em uma reunião da divisão de epidemiologia do Ministério da Saúde, na quarta-feira.

Até o momento, metade desse número, 6.346 pessoas, sucumbiu ao vírus em Israel.

O modelo de Somech se baseia no número de mortes diárias por coronavírus na Itália antes da campanha de vacinação lá, cerca de 400, o que, dado o tamanho da população do país europeu, é equivalente a 50 mortes diárias em Israel.

Israel tem atualmente 2.019 casos ativos de COVID-19, 173 dos quais são graves. Daqueles em estado grave, 102 estão em ventiladores.

Das 544.443 pessoas que testaram para o vírus, na quarta-feira, 148 tinham COVID-19 para uma taxa de infecção de 0,3%.

A taxa de reprodução do país agora é de 0,75.

Quase 5 milhões de israelenses, representando 80% da população do país com 16 anos ou mais, receberam ambas as doses da vacina contra o coronavírus da Pfizer-BIONtech.

No início desta semana, Israel assinou um acordo com a Pfizer e Moderna para mais 18 milhões de doses de suas vacinas. Israel e a Pfizer também concordaram com a opção de comprar milhões de doses adicionais, se necessário. As vacinas adquiridas e assinadas serão adaptadas para enfrentar as variantes.


Publicado em 22/04/2021 17h34

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