O telescópio James Webb revela os segredos gelados do nascimento do sistema solar

Órbitas de alguns TNOs; Imagem via StellaDreams,

doi.org/10.1038/s41550-024-02433-2
Credibilidade: 989
#TNO 

Pesquisadores da Universidade da Flórida Central fizeram descobertas incríveis sobre a formação do sistema solar, estudando objetos transnetunianos (TNOs) e centauros

Com a ajuda do telescópio James Webb, eles conseguiram entender melhor a composição molecular desses corpos celestes e como eles evoluíram ao longo do tempo.

O que são os TNOs e os centauros?

Os objetos transnetunianos (TNOs) são pequenos corpos que orbitam o Sol além de Netuno. Eles são como cápsulas do tempo, preservando evidências dos processos que moldaram o sistema solar bilhões de anos atrás. Por outro lado, os centauros são TNOs que mudaram suas órbitas e agora estão localizados entre os gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno.

Descobrindo a composição dos TNOs

Antes desse estudo, sabíamos que os TNOs eram variados em termos de órbitas e cores de superfície, mas pouco entendíamos sobre sua composição molecular. Graças ao telescópio James Webb, os cientistas identificaram moléculas importantes, como gelo de água, dióxido de carbono, metanol e compostos orgânicos complexos.

Essas moléculas explicam as diferenças nas cores e nas características de reflexão da luz desses objetos. Os TNOs foram agrupados em três categorias com base em suas composições:

1. Bowl: Apresentam gelo de água cristalino e superfícies empoeiradas.

2. Double-dip: Mostram dióxido de carbono e compostos orgânicos.

3. Cliff: Possuem metanol, compostos orgânicos complexos e moléculas com nitrogênio, sendo os mais avermelhados.

Como os centauros são diferentes?

Os centauros, ao se aproximarem do Sol, passam por mudanças em suas superfícies. Eles desenvolvem camadas de poeira misturadas com gelo, o que os diferencia dos TNOs. No estudo, cinco centauros foram analisados, e dois deles se encaixaram nos grupos dos TNOs (Bowl e Cliff). No entanto, dois centauros apresentaram características únicas, formando uma nova categoria chamada Shallow, marcada por poeira semelhante à de cometas e quase nenhum gelo volátil.

Representação artística da distribuição de objetos transnetunianos no disco planetário, com espectros representativos sobrepostos de cada grupo composicional, destacando as moléculas dominantes em suas superfícies.Crédito: Graphic art by William D. González Sierra for the Florida Space Institute, University of Central Florida

O que isso nos ensina sobre o sistema solar

Os TNOs e os centauros ajudam a entender como o sistema solar se formou e evoluiu. Por exemplo:

– TNOs formados nas regiões mais externas contêm compostos como metanol e orgânicos complexos.

– Os que se originaram perto dos gigantes gasosos apresentam gelo de água e silicatos.

Essa pesquisa também revelou que o dióxido de carbono, e não o gelo de água, é mais comum na superfície de muitos TNOs.

Próximos passos

Com essas descobertas iniciais, os cientistas pretendem investigar mais sobre como esses grupos de TNOs se formaram e evoluíram. Isso pode esclarecer não apenas a história dos TNOs e centauros, mas também de outros corpos celestes, como cometas e asteroides.

Esses estudos são apenas o começo de uma jornada para desvendar os segredos do sistema solar!


Publicado em 26/12/2024 22h49


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Texto adaptado por IA (ChatGPT / Gemini) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou créditos na legenda. Informações sobre DOI, autor e instituição encontram-se no corpo do artigo.


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